24 de janeiro de 2011

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Contigo percebo o lorde e o bárbaro que há em mim.
Toda a sabedoria existente nos pergaminhos egípcios a serviço da leitura do teu corpo.
Por honra, me rendo e me dispo de toda as amaduras já inventada pela humanidade
Te pego a mão nua, com a firmeza e a astucia da luta, como um bicho selvagem.
Espero como um bom bárbaro macho da espécie te domar aos meus desejos.
Sei, como lorde que sou, que não serei vitorioso, pois és como um unicórnio que, de longe,  és imagem tão leve e doce, mas indomável a qualquer aproximação e contato.
Eu, metade homem metade bicho, como um centauro, tento seguir teu rastro, mas só a verei sempre à distância, como um mirante no meu caminho.
Somos como a água e o óleo que não se mistura a primeira vista mais nos misturaremos como um experimento alquimista, matéria essa não conhecida aos olhos humanos.
Desejo de ti mesmo que de longe a tua presença.
E longe de mim a solidão que atormenta os meus dias.
O meu vicio, o cheiro que exala do teu corpo ao amanhecer
Meu feng shuin, o teu sorriso na minha lembrança.


Máximo Mansur