Eu, já estava acostumado, e assim era fácil viver, sem saber
que logo ali existe você e é tudo que eu
imaginava,
Ai dificulta tudo, as emoções que dantes era fácil, se torna insuportável sem tua presença.
Queria te pedir
algo, e sei que entende, me prive permanentemente do seu sorriso, olhar
e cheiro, nunca tive vícios que não
consegui dominar porem essa combinação é
letal aos mortais da minha espécie, até que posso suportar, mais não me infrinja
tal tortura, te rogo, se me
amas, sei entende o meu penar.
após atendido o
desejo pela estrela cadente, só me resta pedir
ao universo que se alinhe em
menor tempo do que dizem as profecias, pois não sou daqueles cavaleiros épicos que assiste nos filmes, esperam décadas
para que a profecia se compra e em fim os corpos se unam em harmonia.
seu adepto da ciência moderna, guerras nas estrelas,
manobras espaciais, buraco de minhoca, onde não é possível determinar espaço ou tempo, presente futuro e passado ao
dispor dos mortais.
Desejo sim, ao entrar nesse espaço, pairar sobre a consciência dos seres, todos eles, desde os
que voam ao que planam os grandes mares.
E assim possa desfrutar
do tempo na ignorância, onde o
sonho de encontrar alguém assim era longínquo,
distante porto alemar.
BOLA AZUL
A imensa bola azul de vidro ainda é a
nossa casa,
Mas nada e exatamente como sempre foi
E quem somos nós pra decidir o que é o
melhor
E quem é o melhor pra decidir quem somos
nós
E qual a decisão pra melhorar o nosso ser
O minúsculo circulo azul no cosmo ainda e
a nossa casa
Mas nunca mais seremos fortes
Se é que fomos ?
E não me estranhe se eu me tornar
delicado
Como um tanque de guerra no deserto
E não confunda misticismo com sagrado
Não misture libertino com liberto
Vou me embeber de música
Endoidecer de musica
emudecer de musica
até me torna sustenido ou
semi-fusa
E suar imensos baldes da delicadeza de
Amadeus Mozat
Por todos os poros do meu corpo cuja alma
não repousa
Pois reunindo as vitimas do amargedon
Pra ver a queda fulgurante das estrela
Eu vejo arcanjo mancos a se lamentar dos
hemisférios mutilados do planeta
O sonhos movem a vida e são braços de
operários, lento
Tocando a roda emperrada e imensa do
tempo
Guerreiros mudam os tempos o são lúcidos
Neros tensos
Que fiam na louca roca da estória fios de
ventos
Serafins povoam minha solidão
desgovernada
Mas eu só vejo sombra e fantasma
desembainhando espadas
E a crueza crassa dos bichos humanos
sobre um chão de pus
Onde morrem nossos índios e crianças e a
fé na chuz faz ser
absurda a minha complacência e o
meu silencio cruz
O blue da nossa casa quase cinza nunca
foi azul
Mais se um ácido celeste dissolve-nos no
éter
Uma volta ao princípio nos daria um outro
fim
Jeová se escandaliza com nossa burrice e
põe nas
Coordenadas outra bola blue
Com bicho planta, pedra, água, cor e som
e luz
Mas lembrando-se do filho que morreu na
chuz
De poproposito se esquece de clicar Adão2
Então não sabes homo sapiens
Devias ter deixado aquele charco onde
eras gia.
Máximo Mansur e Paulo Dagomé
ESCURO
Nesse escuro não
posso ver.
Ou são meus olhos que perdi?
Minha mente não compreende porque
Tenho tão pouco de mim.
Depois de tanto tempo calado, explorado, escravizado, formatado,
Já não consigo ver do meu lado o meu passado remoto, minhas tradições.
E nem meu nome, meu codinome ou sobrenome são meus.
E o meu, ignorado por meu dono, patrono, "sinhozinho", capitão do
mato...
E esse vazio a me envolver.
Nenhuma terra é o meu chão.
Nem uma crença que eu posa crer.
Nem uma ideia, salvação.
Pois me arrancaram de minha terra e me impuseram crer em outras “verdades”.
E vejo meu povo lutando a eras pra manter a identidade
E reaver nossos deuses de cores e amores.
E enfim dizer: - Esse é o meu chão e não só a ilusão de liberdade.
Depois de tanto tempo calado, explorado, escravizado, formatado,
Enfim dizer: - Esse é o meu chão e não só a ilusão de liberdade.
Máximo Mansur
SONHO
Máximo Mansur e Paulo Dagomé
ESCURO
Nesse escuro não posso ver.
Ou são meus olhos que perdi?
Minha mente não compreende porque
Tenho tão pouco de mim.
Depois de tanto tempo calado, explorado, escravizado, formatado,
Já não consigo ver do meu lado o meu passado remoto, minhas tradições.
E nem meu nome, meu codinome ou sobrenome são meus.
E o meu, ignorado por meu dono, patrono, "sinhozinho", capitão do mato...
E esse vazio a me envolver.
Nenhuma terra é o meu chão.
Nem uma crença que eu posa crer.
Nem uma ideia, salvação.
Pois me arrancaram de minha terra e me impuseram crer em outras “verdades”.
E vejo meu povo lutando a eras pra manter a identidade
E reaver nossos deuses de cores e amores.
E enfim dizer: - Esse é o meu chão e não só a ilusão de liberdade.
Depois de tanto tempo calado, explorado, escravizado, formatado,
Enfim dizer: - Esse é o meu chão e não só a ilusão de liberdade.
Máximo Mansur
Eu sonho em acordar
na tribo que há
entre o eu e o mim.
Máximo Mansur
na tribo que há
entre o eu e o mim.
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